quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

"Desculpe o atraso, fiquei preso num poema"

Poema, essa prisão sem grades:
prende a rima, a poeta, a musa.
Chega e vai embora
Atrasa quem escreve e quem lê
Mas atraso poético é perdoado
Que o tempo sábio, sabe
de como o poema 
(como os sentimentos)
não tem horário
Nasce e não quer morrer:
então é anotar
e ficar lendo...
Ainda que isso atrase a vida.
É isso!
A prisão é sua forma de viver...
[e de nos libertar]

.?.