quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Ninguém...

Escrevo para os alguéns,
e para os alguéns dos alguéns,
às vezes,
que, por sua vez,
alguéns também tem.
Ninguém?




.?.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Visão

Estava dentro do ônibus, na janela, viu um cego na rua, fechou os olhos por alguns instantes e, num pequeno lapso, pensou: como é bom enxergar.
[como se bastasse ter visão para realmente ver]
.?.

Dos Afastamentos

quando pensava que se afastariam, lembrava que nunca houve proximidade suficiente para lhe dizer que sentiria a falta.
Não sendo presente, o passado não manda lembranças e o futuro, ah, o futuro ri de si mesmo: não é aquele jovem, cheio de vida, mas o senhor outrora revolucionário, que não acredita mais na revolução.
 
.?. 

sem título

caminhava pela noite,
pensando,
para encontrar um dia sem tanta escuridão.
ascendia as idéias,
apagava o sono:
espremia os olhos
para tentar dormir na madrugada,
antes do clarão.
.?.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Nota Cega

Fechei os olhos e vi tanta coisa
que me assustei,
tropeçei no lençol,
cai da cama,
bati a pálpebra num livro
[que caiu enquanto cochilava]
Agora, não posso ler,
ando com os olhos sempre fechados:
um, não posso abrir,
o outro,
não quer olhar.

.?.

sábado, 17 de dezembro de 2011

sem título

era do tipo que ainda escrevia cartas, mas aprendeu a não mais enviá-las: passaram a receber, quando iam buscar.
 
[Cada um, carteiro de si]
.?.
a Paciência é uma santa muito pecadora, por isso peço perdão diariamente a Santa Paciência, por falar seu santo nome em vão.
.?.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

mirava fixamente o chão para não tropeçar, mas sempre esquecia de olhar os cadarços: piscava, tombava e, enfim, lembrava.

[para logo levantar, piscar e, enfim, esquecer]


.?.

Nota Fúnebre



Descansada, andava os olhos pela poluição visual no fim de tarde, até que escutou as badaladas do sino, que, lentamente, gritava:

Estás atrasada
          Estás atrasada
Estás atrasada
          Estás atrasada

Pensou e respondeu  baixinho:
- Relógio adiantado e o Estado é laico!

O sino leu seus lábios e disse (agora, muito rápido):
bater cartão bater cartão bater cartão bater
cartão

b     a     t     e    r  

e caiu,
atropelada com o cartão no peito:
o ponto ficou sem marcação.



.?.

Amor é comodismo?

Procure alguém 
com quem
o silêncio
não seja
incômodo,
nem cômodo:
que adorem conversar,
mas quando se calam,
continuam a falar...


.?.



sábado, 3 de dezembro de 2011

tanta coisa por viver, que até esqueço de mim.
tanta coisa por fazer, que nem lembro de ti,
vida.
 
.?.

sem título

entre o sangue e a palavra, escolhi, com lágrimas nos olhos, a fala
[e sangrei por dentro]
 
 
.?.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Então,

não sei dizer 
eu te amo,
mas 
amo
amo
amo
amo
amo
amo
amo,
digo.


.?. 

terça-feira, 22 de novembro de 2011

achei minha voz, agora preciso de ti,
silêncio.
 
.?.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Dos Muros, a visão sobre a corda bamba, 8 ou Oi,tenta!
[ficou tanto tempo em cima do muro, que a parede não aguentou o peso e, cedeu...]

.?.
e carrego uma bússola com o molho de chaves, para fingir saber para onde caminho, e que portas quero abrir.
[um dia entendo como a usar a bússola, troco as chaves, e aprendo a caminhar]
 
.?.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Dos elefantes voadores e outras viagens

Chegando ao centro da cidade, olhava tantos prédios enormes e, com os olhos muito abertos, sentia-se pouco, piscava os olhos e parecia uma formiga: isso, se não estivesse em movimento.
E os prédios, pudessem sentir, veriam o arranha céus que não eram, num pouso eterno, enquanto ela, menina pequena, mesmo parada, estava sempre a voar.


.?.
- Silêncio, tô tentando achar minha voz.
 
.?.

domingo, 9 de outubro de 2011

enquanto fechava os olhos para enganar o sono, o sonho disse: pode dormir.

mas o dia retrucou: tu não costuma seguir conveniências.
Acordei.
 
.?. 

Trânsito Solar

o sol batendo contra o retrovisor, clareava seus olhos, escurecia a visão.
o reflexo no espelho não existia
querendo questionar no fim do horizonte a tal batida, bateu na contramão.
 
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o sol será multado: movimentação imprudente, conforme horário, previsto na legislação. Invasão Grave. Medida administrativa-meteorológica: Reteção do Sol, 5 dias de chuva consecutivos no verão.
.?.

sábado, 8 de outubro de 2011

meus olhos andam desbotados de caminhar olhando para baixo, para não tropeçar
os sapatos gastos do chão amassado de tanto pisar
ir e voltar
para não me perder
para não te encontrar,
caminho
 
.?. 

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Aleatórias II

silêncio saudade silêncio saudade silenciar saudade silêncio saudade silêncio saudade
saudade silêncio saudade saudade saudade silêncio silêncio silêncio saudade silêncio
silêncio saudade silêncio saudar silêncio saudade silêncio

saudar silêncio
silenciar saudade



.?.

domingo, 4 de setembro de 2011

"Chama-se Poema, Menino"


Velhas Novidades,
Puro neologismo...
Fingindo inventar, 
O que não sabe dizer...


.?.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Minhas olheiras me conhecem melhor que meu espelho.

[ meus olhos e tantos outros olhares ]



.?.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A velha roupa visível do rei

Quando te vejo, te dispo
na tua presença, sinto-me nua.
Por isso sinto tanto frio,
no calor dos olhares da rua.




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 Continuamos no abrigo da distância visual, na roupa que esconde a proximidade.

Neste inverno, era verão a nossa estação.




.?.

sábado, 23 de julho de 2011

Receita

Faça-me ficar cheia de perguntas:
Deixe-me sem resposta.





.?.

sábado, 16 de julho de 2011

Apenas um Comentário

a inconstância sempre, passa a constância:
o  r  a      l  i  n  h  a     r  e  t  a,
ora pular corda 
(-                   ).
   b     m       a
      a     b
     



.?.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Carta a uma Amiga

Minha Vida,

Depois do afastamento das últimas semanas [meses?], é chegada a hora de nosso reencontro.
Quando esta carta, com estas ansiosas palavras, chegar, eu estarei próxima.
Trajarei meu melhor sorriso. Todas as cores.

Com amor,


Teu Corpo.


.?.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Poesia Sem Ser

Gostaria de escrever hoje,
mas se fizer o verso do agora
penso que posso comprometer
a nossa prosa no depois.


.?.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Eu não sei quem és
tu, não sou
eu
estou
desesperando
esperando
tu
aparecer
desaparecer
e
m/f
i m


.?.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

fim da tarde, início de um dia

Caminhando pela praça
no escuro
o cigarro clareava o pensamento
uma lanterna
ignorava a chuva caindo
Caí na poça d'água
afundei meu all star
Naquele buraco em que me encontrava
continuei seca como o sertão.


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a espera da gripe
e do sol
recomeço então,
inSOLação.


.?.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

poema bo(m)bo(m)

Duas, três palavras...
p'ra ti, na lembrança guardar.
quem sabe te fazer como eu,
tu, comigo, sonhar...




.?.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

DAS VIAGENS ou Tempo na Observação

Olha a janela,
Passar dos dias,
"idade"
Escuta o reflexo do vidro:
- Entre seus olhares,
"saudade"



.?.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Colibri

quase colidi com uma borboleta
por pouco não saio voando,
deixando meu corpo na avenida,
batendo asas
tocando folhas
beija(ndo)-flor(es)
falando com_o jardim


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ela, que tinha a cabeça no lugar, desviou feito vento de mim, que tenhos os pés cimentados no chão, mas a cabeça solta no ar em movimento.

Admirei a leveza daquele piscar de asas no peso do passo no bater das horas.
Apenas uma borboleta laranja,
enfim.




.?.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Traição?

Ela reclama que estou distante,
sem tempo
pensando demais
trabalhando mais
sem tempo
com calma
Ela reclama minha presença,
quando está comigo,
sem calma
com tempo
quando estava com ela,
Eu disse que penso demais,
em trabalhar mais
para trocá-la por outra.



Queria uma cama menos quadrada.
[e muda]










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Descobri que meu problema era com o Travesseiro.



.?.

domingo, 8 de maio de 2011

Cronômetro





oquesqueçoquesperoquestacontecendo?

   .

         .
               
               .
                          
  TEMPO ESTOCADO.

  

.?.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Sem título (AINDA)

Empresto-te o benefício da dúvida.
Em troca, pagará os juros das minhas certezas.


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credora esperando o pagamento do empréstimo:
um título pra o final do (que) verso.

Acho que tenho certeza que apenas começei.
Acho? Dúvida.
Pelo jeito, também estou em débito...



.?.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Piscar de horas

Abro e fecho os olhos.
Impressão de estar num quarto diferente,
ou não estar,
Pass(e)ando por outro Planeta.

Deve ser o tempo e o espaço:
Momento do dia em que tiro os dois pés do chão.
Deitada,
Flutuo em Pensamento.





.?.

Moviment(ação)

leva

        ma(i)s

leve



.?.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

quiçá

porquêsporquêsporquemserás?


.?.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Identidade ou Dos chamamentos (in)quietos da voz

repito teu nome constantemente
por instantes,
não consta na mente
que(m) sou eu...


[Sinceramente, minto às vezes que sei]


.?.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Pretinho Básico

Ele era preto, um pouco velho, com ares joviais. Perfumado de fragrâncias diversas [cheio do dia-a-dia, carimbado de histórias e memórias]. Sempre que saia, pensava se o armário -seu aconchego, a escuridão que o envolvia, e as próximas companhias- não seria melhor opção. Porém era vítima das escolhas de outrem, submisso às vontades de quem pensava ser sua dona. Reprimido por anos, parecia esconder a carga pesada que carregava - tristezas, frustrações, ansiedades e angústias. Acho que a lembrança dos bons momentos o iluminavam, mesmo que sua cor estivesse cada vez mais pálida - apagado mesmo.
Naquele domingo fazia calor, sol e vento desalinhavam, enquanto resistia, objeto firme à forma com que lhe carregava pela mão -como se não quisesse sua presença ali, no balanço do ônibus.
No meio do percurso notou  que a companheira estava dispersa, conversando com um ex-colega de setor e que, este poderia ser o momento "ação" - mesmo tendo que contar com a total distração da referida moça.
Poderia se desvencilhar de tamanho laço? Será que ela ainda sentia o mesmo do início, quando a qualquer pessoa querida me apresentava com certo orgulho [não por sua beleza em si, não tinha grandes diferenciais: comum e não chamativo], dizendo que me emprestava se fosse necessário. "Não tenho ciúmes", ela dizia, em tom de brincadeira, com aqueles olhos e sorriso que tanto combinavam com aquele rosto fino e forte...

Pensou durante o tempo que dispunha e, por fim, estava decidido em agir. Ação que se caracterizava pelo ato de ficar em silêncio, sem movimento algum para não chamar a atenção  -atenção que outrora tentava  chamar de todas as formas por algumas combinações, que somente um disco de cores entenderia.
Sua estratégia foi feliz: ela se foi, ele ficou... E comprovou que foi o melhor: ela já pensava em ter outro [mais novo, de outra cor, quem sabe] e sequer teria a chance de lhe procurar, pois o ônibus partiu e, algumas paradas depois, outra moça sentou-se ao seu lado, encarando-o profundamente. Sem reação, sentiu-se acolhido, e novamente envolvido [e envolvendo]. Desceu do coletivo acompanhado por outra singular.

E a outra moça, após descer, abriu os olhos, fechou o sorriso e, pelo contrário, logo deu pela falta do companheiro. Pensou em entrar em contato com a empresa do ônibus, mas pensou:
Tenho mesmo que me desvencilhar do passado.
Ele carregava pedaços da sua própria história. Cinco anos de relacionamento (conveniência?), e de uma coisa estava certa: encontraria outro que lhe agradasse, porém procuraria um da mesma cor, em memória daquele que pensava falecido.
 [Não sabia que a partir daquele fatídico fato havia recomeçado sua vida].

Passou frio naquela final de tarde, sentada na grama, sozinha [mesmo que acompanhada], sorvendo mate: o casaco agora só aquecia lembranças.


.?.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Velocidade Média ou 24 h/dia

correndo como uma louca das LOUCurAS que me perseguem.

eu estou sã,
mas
eu sou várias.


.?.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Dá-se um jeito!



Porque existem diversas formas de se demonstrar como se é. Diferentes maneiras de se transmitir o que se sente. Vários modos de (me-lhe) (D) escrever.
 Uma imagem consome mil palavras. Mas ela não fala, quer escutar?


.?.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Da Descrição [ou relato do olhar e sentir]

Delimitar quem és?
Talvez
Misto do Não e do Sim,
O externo antes do interno.
Nega(ação) Afirmativa(ndo).
Biografia?
Retrato Falado,
para uma (des)conhecida...


.?.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Temporal

Fiquei pensando:
Não escrevi sobre a chuva...
De tanto pe(n)sar,
Choveu...



.?.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Da Conquista

A conquista se faz pelo simples,
Dito às vezes complicado...
Fazer o que se espera,
No momento inesperado...


Camila Albani Petró

(17ª edição do Concurso Poemas do Ônibus e do Trem)

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Um personagem qualquer, com poucas experiências por motivação, 17 anos e suas primeiras linhas.
Uns elogiam; outros dizem não entender; alguns escondem não gostar; uma disse que "conquista" é uma palavra feia e etcéteras.
e eu?
Eu acredito às vezes no que escrevo, mas depende do dia...

.?.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Do Final ou quem sabe apenas o Início

Ela caminhava a passos largos. Brusca, cabeça erguida, saindo do banheiro, indo ao encontro novamente da música [que parecia gritos, tamanha a inquietação anterior].

- Saindo da porta desse banheiro, não entra mais na minha vida.

 Maçaneta na mão. Parou. Baixou a cabeça: não vou conseguir encarar essa pressão toda. [Refletiu naquele ínfimo instante, como sempre, sobre seus instintos caninos tão presentes, mas também no seu íntimo felino, que, encarecido, pedia (veja só a contradição) para ser explorado].
Apertou os olhos, girou vagarosamente a maçaneta, fazendo um giro de 180º. Voltou.
Mirou no espelho a imagem daquela criatura, tantos outros reflexos, esse ficou marcado: viu o que nunca tinha visto [ou melhor, o que costumava postergar para um outro dia de observação... aquele profundo, dentro da essência/aparência mista e contraditória daquela, que acima de tudo era una e inequívoca).
Olhou firmemente. Podia enxergar até mesmo os pensamentos daqueles, que eram tão seus olhos quantos os seus...
Desviou seu corpo, foi até a privada: havia esquecido a descarga.
Giro de 360º, porém esperava não mais voltar.


Retornou para a pista como se nada tivesse acontecido [se é que aquilo pode ser considerado um acontecimento].
Tudo se manteve; foi um sonho. Só que estava acordada. Cansada, almejava dormir.


.?.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Referências Culinárias (alguma parte sem definição)

Dos cactos

Plantas Espinhentas;
Plantas Ornamentais...
Fonte de alimento:
alguns prato do dia,
outros verso da hora.

Porque às vezes espinhos são como pétalas.
Plantação em meio a quase seca,
Escrita árida de contemplação.




.?.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Das Lembranças ou sobre o Não-Esquecimento

Minhas paredes vazias
Sem quadro, decoração ou fotografia...
Muitas lembranças penduradas
Gasto o reboco a cada dia...

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Escombros de memória em pé,
cheio de tijolos
Sem reboco,
cimento une, mas se perdeu...
Não mais encontrou.



.?.

Homen(age)m

"Não entendo Poesia"
mas para mim fala
o que há de melhor;
sem rimas
me faz chorar
enquanto tento escrever
o quanto me faz sorrir...

Lágrimas: diz não entender o que me ajuda a fazer.

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Personagem acima tem nome:
é Camila A. Petró
Escrevo àquela pessoa que soube conquistar minha presença.
(mesmo demonstrando da maneira torta que sei o tão presente que és).


.?.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Dos Labirintos ou apenas Reprodução da Madrugada.

Está sendo difícil eu conhecer o ser. Diversamente somos.
Eu sendo várias. Suporte da carga psicológica.
Submeto.
Submetida.

- ei, vocês que andam aparentemente [de forma invisível] comigo, falem respostas, sem propor mais mistérios!
- Eu devo entender sozinha?
Estranho eu andar então acompanhada...


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A noite tem voz, mas é na madrugada que ela grita.
Silêncio.
A
L
T
O
.



.?.

Clichês e/ou Análise de "p" s

Eu fogo,
tu polvora.
Explosão somos;
Nós [...] como Elos.
.o que sinto é maior do que eu.
Chama.
Incendeia.
Acaba comigo,
toma conta de mim.



.?.

sábado, 1 de janeiro de 2011